Use este identificador para citar ou linkar para este item: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/388
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMenezes, Francisco Irone Mendonça-
dc.date.accessioned2017-02-01T13:15:21Z-
dc.date.accessioned2017-02-01T13:15:29Z-
dc.date.available2017-02-01T13:15:21Z-
dc.date.available2017-02-01T13:15:29Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationMENEZES, F. I. M. (2016)pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/388-
dc.description.abstractO presente trabalho aborda a política de ação afirmativa de valorização da história africana e cultura afro-brasileira e seu ensino nas escolas e universidades, como uma forma de enfrentamento do preconceito e discriminação contra a população negra e afrodescendente no Brasil. O racismo é uma das mais insidiosas práticas contra a humanidade, é uma violação histórica aos direitos humanos e desde o pós-guerra seu enfrentamento e erradicação é uma das principais preocupações dos organismos internacionais e dos Estados, quase à unanimidade. O Brasil elegeu o princípio da dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da ordem democrática, albergando a defesa da alteridade e dos direitos à diferença, e tem sido signatário de diversos tratados, convenções internacionais e declarações que visam o repúdio ao racismo, dentre eles a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial e a Declaração e Programa de Ação de Durban (III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, realizada em Durban, África do Sul, em 2001). É dentro desse contexto de luta pelo reconhecimento de direitos de pessoas e grupos sociais marginalizados historicamente na valorização de sua identidade racial que se insere a Lei Federal nº 10.639/2003 que institui a obrigatoriedade das disciplinas de História da África e Afro-Brasileira no sistema de ensino básico, médio e superior, reforçando e cumprindo os compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro. A pesquisa centra o olhar no ensino universitário dos cursos jurídicos perscrutando em seus currículos a tematização étnico-racial, tal como orienta as diretrizes educacionais nacionais. A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica, exame de legislação e análise documental das diretrizes da educação nacional e dos currículos dos cursos de Direito. A base teórica da pesquisa dialoga com a teoria crítica de luta por reconhecimento de Axel Honneth e as formulações de racismo contra o negro de Frantz Fanon, através de seu livro Pele negra, máscaras brancas . Ao final da pesquisa demonstrase que ainda no âmbito do ensino superior os objetivos da Lei nº 10.639/2003 não estão plenamente realizados, carência que afeta a formação do operador jurídico e consequentemente o sucesso da ação afirmativa.pt_BR
dc.subjectRacismo - Brasilpt_BR
dc.subjectDiscriminação racial - Brasilpt_BR
dc.subjectHistória africana e cultura afro-brasileira-
dc.subjectNegros - Educação-
dc.titleFormação jurídicapt_BR
dc.title.alternativea valorização e presença histórica das lutas pelos direitos da população negra no Brasil nos currículos dos cursos de graduação em Direitopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Monografia - Especialização em Políticas de Igualdade Racial no Ambiente Escolar - Uniafro

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Francisco Irone Mendonça Menezes.pdf932,06 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.