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dc.contributor.authorFerreira, Camila Pinho-
dc.date.accessioned2023-11-08T19:36:50Z-
dc.date.available2023-11-08T19:36:50Z-
dc.date.issued2019-03-
dc.identifier.citationFERREIRA, C. P. (2019)pt_BR
dc.identifier.urirepositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/4028-
dc.descriptionFERREIRA, Camila Pinho. O mosaico do rosto periférico numa perspectiva de território artístico: desterritorializando o Grande Bom Jardim. 22 f. projeto de pesquisa (Graduação) - Curso de Bacharelado em Humanidades. Instituto de Humanidades (IH), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção-CE, 2019.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho consiste em uma pesquisa participante realizada no bairro Bom Jardim, situado na periferia de Fortaleza. Partindo de um processo de pesquisa de inspiração etnográfica, tomo a paisagem urbana periférica como espaço de potencialidades artísticas a ser representado por meio de uma experiência audiovisual. O objetivo desta pesquisa, assim, é sinalizar a existência de um conjunto de práticas que rompem com a ideia de um “território fechado”, demarcado como um espaço violento, exposto pela mídia local, influenciando e potencializando essa história única (ADICHIE, 2009) do Grande Bom Jardim no imaginário da população do bairro e dos demais moradores da cidade de Fortaleza. A arte dispara sensações, que transita entre as palavras, cores e sons, entre concretos, asfaltos, córregos e pedras. Desfazendo a tríplice organização das percepções, afecções e opiniões que substitui por um momento compostos de perceptos de afectos e de blocos de sensações. (DELEUZE; GUATTARI, 1992, p.208). A realização desse trabalho, portanto, consiste em uma tentativa de apontar as potencialidades artísticas não apenas como uma linguagem, mas como uma expressão política de existência, de modo a considera-las formas criativas diversas que interpelam os discursos hegemônicos e as reproduções de estereótipos, insistindo – desse modo – no disparo da vida como “obra de arte” (DELEUZE; GUATTARI, 1996, p. 24). Materializando essa ideia de ruptura dos padrões e tentando desconstruir essa história única, apresentam-se os jovens que trabalham com arte dentro do bairro, questionando através destes movimentos a imagem cristalizada do lugar da “falta” e da violência, comunicando com seus processos criativos também modos de resistência. Deste conjunto de ações artísticas que contribui coma construção de uma nova feição para o próprio território urbano em questão, é que se justifica o termo mosaico no título de trabalho, sendo mosaico “uma decoração que se faz pela reunião de pequenas peças coloridas de vidro, depedra ou de outro material” (Dicio.com) Como bem falado: é a união dessas pequenas peças artístico-políticas, que constroem no final uma obra linda”. Assim, também vejo os rostos como mosaico, mosaico de rostos, rostos artísticos, rostos periféricos, que quando juntos formam uma arte linda. Venho aqui mostrar o Centro Cultural do Bom Jardim (CCBJ) como dispositivo criativo, acionador de diversas rupturas do próprio território-Bom Jardim. Nesse movimento, desterritorializante e reterritorializante (DELEUZE; GUATTARI, 1980), apresentaremos outros modos de existir, modos de vidas que estão inscritos e atravessados por esse campo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectArte periféricapt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectDesterritorializaçãopt_BR
dc.titleO mosaico do rosto periférico numa perspectiva de território artístico: desterritorializando o Grande Bom Jardimpt_BR
dc.typeResearch projectpt_BR
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