Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/6265
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSilva, Maria Ligia Lima da-
dc.date.accessioned2025-02-26T12:33:01Z-
dc.date.available2025-02-26T12:33:01Z-
dc.date.issued2018-10-23-
dc.identifier.citationSILVA, M. L. L. (2018)pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/6265-
dc.descriptionSILVA, Maria Ligia Lima da. Os campos de concentração da seca no Ceará como estratégias de segregação e discriminação social do homem do campo. 2018.18f. TCC - Curso de Humanidades, Instituto de Humanidades, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, 2018.pt_BR
dc.description.abstractA seca de 1877-1879 trouce pela primeira vez a presença dos retirantes para dentro de Fortaleza, o que ajudou o governo a ter uma noção do caos que estes poderiam gerar, assim nas secas de 1915 e 1932 onde novamente milhares de agricultores buscaram socorro na capital cearense o Governo do Estado do Ceará criou zonas de isolamento para contê-los. Para essa investigação realizamos uma pesquisa bibliográfica descritiva com a finalidade de observar, registrar e compreender a partir de uma análise documental em artigos, jornais e livros relacionados com a problemática destas secas. Neste artigo propomos compreender de que forma o Governo do Estado do Ceará e a sociedade cearense atuaram no processo de segregação e discriminação do homem do campo na sua alocação em campos de concentração nos períodos das secas de 1915 e 1932. Como principais fontes de pesquisa figuraram Travassos (2011), que discute sobre o pânico e a desordem que o município de Fortaleza passou durante a seca de 1877, Matias, A. F; Almeida, L. N. S. (2015) e Neves (2000), que apresentaram um debate sobre o impacto político e histórico das outras secas, Sousa (2015) que traz como foco o “projeto Pompeu-Sinimbú”, e Goffman (1988), sociólogo responsável por descrever o processo de estigmatização do indivíduo. A partir dessa discussão teórica, foi possível constatar que a criação dos campos de concentração, ora funcionava como propaganda de socorro para os retirantes, ora como estratégias de “saneamento” social para a classe média e alta de Fortaleza. Deste modo, os governantes da época e a aceitação do povo para esta decisão nos indicam que houve um processo de estigmatização por parte do Governo e também pela sociedade cearense, na medida em que a população concordava com os métodos utilizados, ela sinalizava que não desejava conviver com os problemas dos retirantes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSecapt_BR
dc.subjectEstigmapt_BR
dc.subjectCampos de Concentraçãopt_BR
dc.titleOs campos de concentração da seca no Ceará como estratégias de segregação e discriminação social do homem do campopt_BR
dc.typeArticlept_BR
Aparece nas coleções:Artigo - Bacharelado em Humanidades

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MARIA LIGIA LIMA DA SILVA .pdf2018_art_mariasilva.pdf307,78 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.