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dc.contributor.authorLima, Tereza Maria de-
dc.date.accessioned2018-07-12T15:27:01Z-
dc.date.available2018-07-12T15:27:01Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationLIMA, T. M. (2016)pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/736-
dc.descriptionLIMA, Tereza Maria de. O emprego do objeto direto anafórico de terceira pessoa na língua falada de Fortaleza. 2016. 157 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Acadêmico em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis, Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Redenção-Ceara, 2016pt_BR
dc.description.abstractEste estudo, que tem como pressupostos teórico-metodológicos a Teoria da Variação e da Mudança Linguística (LABOV, 1994; 2001; 2006 [1972]; WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]), aborda o emprego do objeto direto anafórico de terceira pessoa na língua falada de Fortaleza. Para a investigação, far-se-á uma análise das formas de realização do objeto direto anafórico: clítico acusativo, sintagma nominal anafórico, pronome lexical e objeto nulo ou categoria vazia. Parte-se da hipótese geral de que a faixa etária dos mais idosos e o nível de escolaridade mais alto favoreceriam o uso da variante padrão: clítico acusativo e, por consequência, a faixa etária dos mais jovens e o nível de escolaridade mais baixo propiciariam o uso das variantes não padrão: SN anafórico, objeto nulo ou categoria vazia e pronome lexical. O objetivo é investigar os fatores linguísticos e extralinguísticos que influenciam essas formas de uso do objeto direto anafórico, principalmente a variante pronome lexical, e avaliar se há indícios de processo de mudança ou de variação estável. Selecionamos 107 informantes do banco de dados NORPOFOR (Norma Oral do Português Popular de Fortaleza) e dois tipos de inquéritos que compõe o corpus: DID (Diálogo entre Informante e Documentador) e D2 (Diálogo entre Dois Informantes). Os informantes foram estratificados em função do sexo, da faixa etária e da escolaridade. As variáveis controladas foram: sexo, faixa etária, escolaridade, tema discursivo, tipo de registro (extralinguísticas) e traço semântico do antecedente; número do sintagma nominal objeto; tempo e modo verbal; estrutura sintática da sentença; tipo de oração; presença ou ausência do sujeito; tipo de antecedente; topicalização do antecedente (linguísticas). Inicialmente, realizamos uma rodada geral (quaternária), para sabermos as frequências de uso das quatro variantes analisadas e testarmos a nossa hipótese geral, o lugar da variante pronome lexical na fala de fortalezenses. Com o auxílio do programa computacional GOLDVARB X, obtivemos os seguintes resultados gerais: clítico acusativo 0,4%, sintagma nominal anafórico 38,2%, pronome lexical 23,6% e objeto nulo ou categoria vazia 37,7%. Realizamos também uma rodada binária (pronome lexical x outras: clítico acusativo, sintagma nominal anafórico e objeto nulo ou categoria vazia). Os resultados dessa análise, com pesos relativos, apontaram relevância dos fatores: traço semântico do antecedente, presença ou ausência do sujeito, forma verbal, escolaridade, sexo. Com a análise dos dados, constatamos que os clíticos estão cada vez mais em desuso no português do Brasil e o uso do pronome lexical é espontâneo e crescente na língua falada, o que pode confirmar a aceitação do falante, independentemente do nível de escolaridade, ao uso de uma forma linguística desconsiderada pelo padrão gramatical. O SN anafóricomostrou-se bastante produtivo em nossa amostra, seguido do uso considerável do objeto nulo ou categoria vazia como recursos para a realização do objeto direto anafórico.pt_BR
dc.language.isoPortuguês (Brasil)pt_BR
dc.subjectObjeto direto anafórico. Teoria Variacionista. Língua falada de Fortaleza. Pronome lexical.pt_BR
dc.titleO Emprego do Objeto Direto Anafórico de Terceira Pessoa na Língua Falada de Fortalezapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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