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Título: Projeção de Energia Natural Afluente (ENA) A Médio Prazo Para o Setor Elétrico do Brasil
Autor(es): Silva, Francisco Wellington Martins da
Palavras-chave: Energia Natural Afluente (ENA). Bacias. Subsistemas. Modelo Auto Regressivo.
Data do documento: 2017
Citação: SILVA, F. W. M. (2017)
Resumo: O avanço tecnológico está diretamente relacionado ao desenvolvimento de uma nação, uma vez que o aumento da população tecnologicamente ativa cria a necessidade de bens que, direta e indiretamente, utilizam energia elétrica. Com isso o uso da energia torna-se uma necessidade primordial para o desenvolvimento. Nesse contexto, o presente trabalho de temática “Projeção de Energia Natural Afluente (ENA) a médio prazo para o Setor Elétrico do Brasil” tem por objetivo geral analisar os padrões de variabilidade das séries de Energia Natural Afluente (ENA) para o período de 1931 a 2014 por aproveitamentos hidroelétrico, por bacias hidrográficas e por Subsistema Hidroelétrico do Sistema Interligado Nacional (SIN) e projetar a ENA para os anos de 2015 a 2024 para as bacias hidrográficas. A ENA foi calculada utilizando duas variáveis: dados de vazões naturais afluentes - fornecidos pelo Operador Nacional de Sistema (ONS) entre os anos entre 1931 e 2014 – e dados de produtividade das usinas hidroelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Posteriormente, a série de ENA foi reagrupada por bacias e subsistemas, e para realizar a análise dos resultados, os dados foram padronizados e submetidos a alguns testes estatísticos, como Médias Móveis, Teste de Regressão Linear, Teste de Mann Kendall, Declividade de Sen e Transformadas de Ondeletas (Wavelet), bem como análise de variância das bandas de frequência. A série de ENA foi dividida em um período de 1931 a 2014 para verificação e um período de 2004 a 2014 para a calibração. O modelo Wavelets Auto Regressivo foi aplicado nas bandas de baixa e média frequência. O sinal das bandas foi analisado e a ENA foi projetada para os anos 2015 a 2024. Por fim, aplicouse o método de máxima verossimilhança e análise de desempenho. Verificou-se que as bacias do Atlântico Sul, Atlântico Sudeste, Iguaçu, Jacuí, Paraguai, Paraná, Paranapanema, Tietê e Uruguai, que predominantemente pertencem aos Subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, apresentaram tendência positiva, segundo o método de Mann Kendall. As bacias do Amazonas, Grande, Paraíba do Sul, Paranaíba e São Francisco não apresentaram tendência significativa, enquanto as outras bacias examinadas - Atlântico Leste, Doce, Parnaíba e Tocantins - apresentaram tendência negativa de ENA. O modelo apresentou melhora nas projeções para a maioria das bacias. Observou-se uma relação direta da variabilidade de ENA com os fenômenos climáticos como a Oscilação Decadal do Pacífico e a Oscilação Multidecal do Atlântico. A partir dessas análises pode-se entender a variabilidade de ENA e estudar os critérios de Intercâmbio de Energias entre as bacias e consequentemente entre os subsistemas para que possa ter um maior aproveitamento dos excedentes de energias e otimização de gastos. Portanto, a análise criteriosa do comportamento da ENA faz-se necessária para que medidas preventivas possam ser tomadas a fim de reduzir perdas na produção de Energia.
Descrição: SILVA, Francisco Wellington Martins da. Projeção de energia natural afluente (ENA) a médio prazo para o setor elétrico do Brasil. 2017. 102 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Acadêmico em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis, Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Redenção-Ceara, 2017
URI: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/738
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