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Título: Associação da (in)segurança alimentar e das variáveis sóciodemográficas e econômicas com os indicadores antropométricos de crianças.
Autor(es): Souza, Wanessa Santos
Palavras-chave: Segurança alimentar e nutricional
Antropometria
Estado nutricional
Saúde da criança
Fatores socioeconômicos
Data do documento: 28-Abr-2025
Citação: SOUZA, W. S. (2025)
Resumo: Introdução: uma alimentação adequada nos primeiros anos de vida é de fundamental importância, pois padrões alimentares formados nessa faixa etária perdurarão na vida adulta, de forma que uma alimentação inadequada nos primeiros anos de vida pode influenciar o crescimento e desenvolvimento infantil. Objetivo: Avaliar a associação de variáveis sociodemográficas e econômicas e os níveis de (in)segurança alimentar e nutricional com os dados antropométricos de crianças. Metodologia: trata-se de um recorte transversal de uma pesquisa quase experimental que foi realizada em creches e escolas públicas do município de Redenção/CE, abrangendo crianças matriculadas na faixa etária da educação infantil, com idade entre três e cinco anos, e seus familiares. Na coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos com os cuidadores: o questionário do perfil sociodemográfico e econômico e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foram realizadas medições antropométricas das crianças, incluindo peso e altura. A partir desses dados, foi calculado o IMC, um parâmetro utilizado para avaliar o estado nutricional, obtido pela fórmula peso (kg) dividido pela altura ao quadrado (m2). No caso das crianças, os valores de IMC são interpretados com base em curvas de crescimento específicas para idade e sexo. Para a análise de dados, a EBIA foi avaliada pelo padrão dela e os dados antropométricos foram avaliados de acordo com a caderneta de saúde da criança. Resultados: os dados indicam que apenas 7 das crianças (20,0%) viviam em situação de segurança alimentar, enquanto 28 (80,0%) apresentavam algum grau de insegurança alimentar. A maioria das crianças 40 (85,7%) apresentavam peso adequado para a idade, enquanto 4 (11,4%) tinham peso elevado e uma (2,9%) estava com muito baixo peso. Em relação à estatura, 30 (85,7%) tinham altura adequada, enquanto 5 (14,3%) apresentavam baixa estatura para a idade. Na classificação do IMC, 22 crianças eram eutróficos (62,9%), 5 estavam em risco de sobrepeso (14,3%), 2 apresentavam sobrepeso (5,7%), 1 eram obesos (2,9%) e 4 tinham obesidade grave (11,4%). A análise revelou associações estatisticamente significativas entre a estatura inadequada para a idade e a idade materna (p=0,005), estado civil (p=0,002) e ocupação (p=0,008). Crianças de mães com maior faixa etária e sem companheiro apresentaram maior risco de baixa estatura. Ademais, filhos de agricultores tiveram alterações na estatura. Conclusão: os resultados deste estudo evidenciaram uma alta prevalência de insegurança alimentar e nutricional. Os resultados também demonstram que, apesar do predomínio de crianças com curvas de crescimento adequado, uma parcela relevante apresenta desequilíbrios nutricionais. Ademais, identificou-se associação entre as variáveis socioeconômicas, com os dados antropométricos das crianças.
Descrição: SOUZA, Wanessa Santos. Associação da (in)segurança alimentar e das variáveis sóciodemográficas e econômicas com os indicadores antropométricos de crianças. 2025. 21f. TCC - Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-Ceará, 2025.
URI: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/7526
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