Entre as tradições e o ressignificar: a escrita de Paulina Chiziane em busca da representatividade feminina

Abstract

Este artigo surge como mais um instrumento de resistência e manifesto para as correntes de hegemonias entre os povos africanos e em especial para as mulheres moçambicanas e o painel da condição feminina da sociedade de seu país. O mesmo vem com a importância de legitimar e enaltecer a literatura africana como instrumento social de lutas e resistência para as mulheres na sociedade africana e em especial em Moçambique no processo de reconstrução social pós-colonização. Nesse contexto as lutas emancipatórias pela independência social da mulher, as lágrimas derramadas, o clamor e as lutas, uma relação existencial entre o amor e o ódio no que tange o valor do matrimônio na sociedade patriarcal moçambicana. A literatura africana consegue assim atravessar um caminho entre o clamor, e as lutas pela liberdade e a condição da mulher em Moçambique no pós-colonização trazendo a presença feminina como protagonista representativo no país para o processo de reconquista social, política e cultural em Moçambique.