Estratégias de manejo de irrigação com água salina e adubação nitrogenada na cultura do milheto

Abstract

A indícios que a adubação nitrogenada atenua o estresse salino sobre as plantas de milheto. Dessa forma, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico do milheto cultivado com estratégias de aplicação de água salina e dose nitrogenada. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 4 x 2, com 4 repetições, sendo quatro estratégias de irrigação: E1 = água de baixa salinidade – = 0,3 dS m-1 durante todo o ciclo; E2 = água salina = 4,0 dS m-1 utilizada a partir dos 30 dias após a semeadura – DAS; E3 = A2 a partir dos 45 DAS e E4 = A2 a partir dos 65 DAS. O outro fator se refere as duas doses de nitrogênio (60 e 120 kg ha12 ¹ de N). O uso de água de menor salinidade utilizada a partir dos 30 DAS e de maior salinidade a partir dos 65 DAS associada à dose de 120 kg ha13 ¹ de N proporcionam maior comprimento da panícula e a massa seca das raízes das plantas de milheto. A adubação com 60 e 120 kg ha15 ¹ proporcionam maior fotossíntese, transpiração, condutância estomática e concentração interna de CO2 em plantas de milheto com o uso de água de menor salinidade durante todo o ciclo e de maior salinidade utilizada a partir dos 30 e 45 DAS. A estratégia de uso de água de menor salinidade durante todo o ciclo e uso de maior salinidade partir dos 65 DAS foi mais eficiente para amentar o uso eficiente de água e reduzir a temperatura 20 foliar.