Sistema Educacional em Guiné-Bissau: gênero e cultura

Abstract

Com a criação do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que tinha como líder Amílcar Cabral, inicia-se a luta pela independência da Guiné Bissau que era chamada de Guiné Portuguesa. Em 24 de setembro de 1973 o país passou a ser independente do regime português, o PAIGC passou a liderar o país e tornou o estado guineense socialista. (Djalo,2005) Administrativamente, o país é constituído por oito (8) regiões e setor autônimo de Bissau, capital do país; cada região administrativa é constituída por sectores, sendo estes por sua vez, constituídos por secções. O clima do país é tropical com duas estações climáticas: estação de seca que vai de novembro a abril e estação chuvosa que se estende de maio a outubro segundo Scantamburlo (2013) no intervalo de 1979 á 2009 a população guineense é de 1.520.830 em todo território nacional. O sistema educacional pôs independência é o nosso objetivo de estudo. Partindo de que o sistema educativo do país está enfrentando dificuldades, neste sentido, a interesse de fazer este trabalho visa compreender quais são os fatores que interfere no sistema educativo do país, ou seja, que impedem o seu desenvolvimento. Com este projeto pretendemos refletir sobre as produções de alguns trabalhos voltados para o sistema educacional e algumas condições em Guiné-Bissau, tomando como base a reflexão nas pesquisas de: Furtado (2005); Cá (1999); Moreira (2006); Augel (2007); dentre outros, para melhor compreender o sistema educativo guineense. Tratar da história recente da Guiné-Bissau e mais de trinta anos de independência, é na realidade descrever de um Estado com muitas dificuldades em se tornar estável, fruto de sucessivos golpes e conflitos causadores de instabilidade política que se caracteriza numa economia frágil e numa sociedade fragilizada por anos de falta de paz e de perspectivas de futuro. No entanto, os conflitos políticos não se replicam na sociedade guineense que é pacífica e extremamente hospitaleira, recebendo qualquer pessoa que ali chega com um sorriso e um brilho no olhar que nos marca para sempre. (BENZINHO &ROSA, 2015)