"Você é católico?" "- Sim, eu sou shalom."

Abstract

Este trabalho tem como finalidade analisar o cotidiano do Shalomita – indivíduo adepto a Comunidade Católica Shalom – após seu ingresso na Comunidade partindo-se da hipótese de que o “carisma” Shalom modifica a forma de ser e pensar dos sujeitos. Através da análise de suas formas de expressão religiosa, linguajar, pensamentos e interpretações do meio social na “Obra” Shalom de Redenção – CE disserta-se sobre sua submissão quanto à vida em Comunidade, a segregação que o Shalomita admite viver para não permitir a existência de conflitos de ideias com quem não aderiu ao Shalom, no intuito de assegurá-lo em um círculo de pessoas que vivem as mesmas regras e assim não “desviá-lo”, e a forma como o Shalom consegue manter seus indivíduos alienados e atrelados ao grupo, além de compará-lo com um católico não adepto a Comunidade, buscando argumentações partindo-se do pressuposto de que reconhecer-se como Shalomita é enxergar-se como um católico melhor e mais instruído.