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Título: Análise do substrato e teores foliares da araruta comum adubada com biofertilizante
Autor(es): Melo Júnior, Madson Fernandes de
Palavras-chave: Biofertilizante
Adubação foliar
Araruta
Data do documento: 15-Dez-2022
Citação: MELO JÚNIOR, Madson Fernandes (2021)
Resumo: A espécie Maranta arundinacea L., conhecida como araruta, é uma planta alimentícia não convencional (PANC), que apresenta folhas pontiagudas entre 0,60 a 1,2 m de altura e rizomas com tamanho variando de 10 a 25 cm. A araruta comum é a mais difundida por apresentar alto teor de amido e elevado valor de mercado. Devido a isso, é importante a proposição de recomendações de adubação que maximizem teores nutricionais fornecidos ao solo e extraídos para as folhas. Como o biofertilizante é produzido pela degradação de esterco de origem animal ou de restos vegetais, a sua aplicação ao solo promove um aumento nas propriedades físico-químicas desse, gerando maior disponibilidade de nutrientes para a planta. O biofertilizante de fonte de esterco bovino é facilmente encontrado nas propriedades agrícolas e sua produção pode ser realizada a baixo custo pelos produtores rurais, tornando isso uma vantagem competitiva comercial, cuja aplicação contínua pode exercer efeitos benéficos da extração de nutrientes do substrato. Além disso, o estudo dos nutrientes acumulados ao longo do cultivo é importante para determinar as épocas em que determinado elemento é mais exigido, possibilitando corrigir deficiências que, porventura, venham ocorrer durante o desenvolvimento da cultura. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o teor nutricional do substrato e das folhas da araruta comum em função de épocas de avaliação e das doses de biofertilizante líquido à base de esterco bovino. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas de três épocas de avaliação para análise do substrato (época inicial de avaliação, 180 dias após o plantio (DAP) e 282 DAP) e duas épocas de avaliação para diagnose foliar (180 DAP e 282 DAP); as subparcelas – foram constituídas de cinco doses de biofertilizante (0, 300, 600, 900 e 1.200 mL por planta por semana) a base de esterco bovino. No substrato, foram analisados os teores de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na), matéria orgânica (MO), carbono (C), potencial de hidrogênio (pH) e condutividade elétrica (CE). Já por diagnose foliar foram avaliados os teores de N, P, K, Ca, Mg, enxofre (S) ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn), boro (B) e sódio (Na). Os resultados permitiram concluir que a adubação utilizada supriu a necessidade nutricional da cultura e que a dose de 1200 mL por planta por semana, aos 282 DAP, maximizou a maioria dos teores avaliados no substrato. Além disso, nas folhas, todos os teores analisados, exceto o nitrogênio e zinco, ficaram dentro dos valores adequados, para a maioria das tuberosas, considerando todas as épocas de avaliação e doses de biofertilizante utilizadas.
Descrição: MELO JUNIOR, M. F. Análise do substrato e teores foliares da araruta comum adubada com biofertilizante. 2021. 69 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Energia e Ambiente) – Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção – CE, 2021.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3147
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