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Título: Validação clínica dos diagnósticos de enfermagem relacionados ao manejo glicêmico em pessoas com diabetes mellitus tipo 2
Autor(es): Oliveira, Lídia Rocha de
Palavras-chave: Enfermagem - Diagnóstico
Controle Glicêmico
Diabetes Mellitus Tipo 2
Data do documento: 22-Dez-2022
Citação: OLIVEIRA, L. R. (2023)
Resumo: Objetivo: validar clinicamente os diagnósticos de enfermagem relacionados ao manejo glicêmico em adultos e idosos com diabetes mellitus tipo 2. Materiais e métodos: trata-se de um estudo do tipo caso-controle, no qual foi realizada a análise dos fatores de risco dos diagnósticos de enfermagem Risco de Glicemia instável e Risco de Padrão glicêmico desequilibrado e sua relação com a variável de desfecho glicemia instável. Resultados: 107 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 participaram do estudo, sendo 60 do grupo caso e 47 do grupo controle. O perfil sociodemográfico evidenciou que a maioria era do sexo feminino (56,8% do grupo caso e 43,2% do grupo controle), com uma média de idade de 57,1 (DP:±11,0) no grupo caso e 62,5 (DP: ±10,4) no grupo controle, pardos (56,3% casos e 43,7% controles), aposentados (46,3% casos e 53,7% controles), casados (64,9% casos e 35,1% controles), com ensino fundamental incompleto (66,0% casos e 34,0% controles) e renda de 1 Salário Mínimo (56,9% casos e 43,1% controles). Quanto às variáveis clínicas e dados antropométricos, destaca-se que a comorbidade hipertensão arterial esteve presente na maior parte dos participantes (52,7% casos e 47,3% controles), o tempo de diagnóstico mediano foi de 5 anos (IIQ: 2– 7,5) para pessoas com glicemia instável e de 3 anos (1 – 10) para aqueles sem o desfecho. Medidas antropométricas de peso e altura foram semelhantes entre os grupos, sendo que o Índice de Massa Corpórea apresentou média de 29,8kg (DP: ±6,8) para o grupo caso e 28,0kg (DP: ±6,9) para o controle. Os fatores de risco dos diagnósticos de enfermagem relacionados ao manejo glicêmico mais prevalentes foram: estresse (47,3% casos e 52,7% controles), atividade física inadequada (57,8% casos e 42,2% controles), baixa adesão ao regime terapêutico (75,9% casos e 24,1% controles), sobrepeso (51,4% caso e 48,6% controle), obesidade (55,6% casos e 44,4% controles), parar tratamento (87,5% casos e 12,5% controles) e conhecimento de sintomas para hipoglicemia (61,5% casos e 38,5% controles). Com relação à associação estatística entre as variáveis sociodemográficas e clínicas: atestouse que a menor idade esteve associada com o desfecho (p=0,008); a cor da pele “outros”, esteve associada com 3,7 vezes mais chances de glicemia instável (Intervalo de Confiança [IC] 95%: 1,06 – 12,97; p=0,040) em relação às pessoas com a pele de cor branca. Por outro lado, possuir o ensino médio completo mostrou redução de 82% das chances do desfecho [IC] 95%: 0,03 – 0,98; p=0,048) em relação a ser analfabeto. Observou-se que, em relação a pessoas com menos de um ano de diagnóstico, aquelas com diagnóstico de 1 a 5 anos apresentaram 4,19 vezes mais chances de ter o desfecho (IC 95%: 1,13 – 17,26; p=0,014) e aquelas com tempo entre 6 a 10 anos apresentaram 5,85 vezes mais chances (IC 95%: 1,32 –27,67; p=0,001). Os fatores de risco “baixa adesão ao regime terapêutico” e “parar o tratamento” estiveram associados com a ocorrência do desfecho glicemia instável, sendo que a presença da “baixa adesão ao regime terapêutico” aumentou em 3,31 vezes as chances de glicemia instável (IC 95%: 1,18 – 10,16; p=0,016) e a variável “parar o tratamento” aumentou em 6,85 vezes as chances de glicemia instável (IC 95%: 1,42 – 64,52; p=0,006). Conclusão: os diagnósticos de enfermagem relacionados ao manejo glicêmico (Risco de glicemia instável e Risco de Padrão glicêmico desequilibrado) foram validados clinicamente em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, atestando importante relação entre as variáveis sociodemográficas, clínicas e os fatores de risco dos diagnósticos e a ocorrência do desfecho da glicemia instável.
Descrição: OLIVEIRA, Lídia Rocha de. Validação clínica dos diagnósticos de enfermagem relacionados ao manejo glicêmico em pessoas com diabetes mellitus tipo 2. 2023. 84 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem ((PPGENF) - Instituto de Ciências da Saúde – ICS, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção, 2023.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3676
Aparece nas coleções:Dissertação - Mestrado Acadêmico em Enfermagem - MAENF

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