Produção de mudas de berinjela submetida a diferentes substratos e estresse salino

Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial de mudas de berinjela cv. Embu irrigadas com águas salinas e cultivadas em diferentes substratos orgânicos. O experimento foi conduzido na Unidade de Produção de Mudas Auroras (UPMA), pertencente à Universidade Da Integração Internacional Da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Redenção, Ceará. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 5x2, referentes a cinco substratos (SB1= solo, SB2= solo (65%) + areia lavada (25%) + algas secas (15%), SB3 = solo (65%) + areia lavada (25%) + biocarvão (15%), SB4 = solo (65%) + areia lavada (25%) + casca de arroz (15%) e SB5= solo (65%) + areia lavada (25%) + esterco bovino (15%) e duas condutividades elétricas da água (A1: 0,5 dS m- ¹ e A2: 2,0 dS m- ¹), com 4 repetições de 25 sementes. Avaliou-se porcentagem (PE), índice de velocidade (IVE), tempo médio (TME), velocidade média (VME) de emergência, altura de plântula (AP), comprimento de raiz (CR), diâmetro de caule (DC), massa seca parte área (MSPA), raiz (MSR) e total (MST). Os substratos SB1 e SB2 proporcionaram melhores PE, e junto ao SB3 melhores TME e VME. A salinidade não afetou a PE, mas prejudicou o TME e VME. O substrato SB2 atenuou os efeitos da A2 para AP e CR, enquanto os SB1, SB2 e SB3 favoreceram a AP e DC na A1. Os substratos SB3 e SB5 na A1 evidenciaram maior CR. O substrato SB5 reduziu os efeitos do estresse para MSPA, MSR e MST da berinjela.