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Título: O lugar da prática da oralidade nas aulas do ensino médio da Guiné-Bissau: uma abordagem a partir dos planos nacional do ensino de língua portuguesa
Autor(es): Blute, Aguinaldo da Costa
Palavras-chave: Oralidade
Língua portuguesa
Ensino médio
Guiné-Bissau
Data do documento: 12-Dez-2023
Citação: BLUTE, A. C. (2023)
Resumo: A discrepância entre o status da língua portuguesa e a porcentagem de seus falantes na Guiné-Bissau tem levantado muitos questionamentos e estudos acerca da forma como é ensinada e,consequentemente, as principais causas do baixo índice dos guineenses que fazem o uso do português no seu cotidiano. Este trabalho tem como objetivo geral investigar como é trabalhada a prática da oralidade nas aulas de língua portuguesa do ensino médio na Guiné-Bissau. Destacamos como objetivos específicos: 1) analisar como a competência oral é desenvolvida ao longo dos três níveis do ensino médio, a partir do Plano Nacional Do Ensino Da Língua Portuguesa; 2) discutir as possibilidades de trabalhar a prática da oralidade do português numa sociedade multilíngue, multicultural e de tradição oral. A pesquisa foi de cunho bibliográfico e documental, na qual partimos das discussões levantadas por teóricos como: Baldé (2013), Cá (2015), Dias (2021), Encanha (2018), Landulfo (2022), Marcuschi (2010), Scantamburlo (2013),Timbane e Namone (2018), entre outros. Em seguida, analisamos os planos, observando, inicialmente, de que forma está prevista que a oralidade seja desenvolvida de 10º ao 12º ano, levando em consideração as competências gerais, os conteúdos temáticos, as atividades, e as formas de avaliação. Como resultado, constatou-se que a oralidade, em sentido amplo, não apenas limitada ao contexto escolar, deve ser considerada um processo de ensino. A respeito dos aspectos analisados no plano, descobrimos que os conteúdos relacionados ao contexto guineense poderiam aparecer mais, visto que a cada 3, apenas 1 se refere a realidade de Guiné- Bissau. Quanto as atividades previstas, podem, sim, proporcionar um desenvolvimento contínuo da habilidade oral ao longo do ensino médio, só não são suficientes para o desenvolvimento do posicionamento crítico do aluno. Outro ponto que deixou a desejar foram as formas de avaliação e os recursos do primeiro e segundo anos do ensino médio, nos quais poderiam-se abarcar, por um lado, mais recursos didáticos, dentre os quais alguns gêneros textuais que mais circulam no cotidiano guineense, como bandas desenhadas e anúncios publicitários. Por outro lado, não está prevista a avaliação de aptidões do aluno no domínio de falar no plano de 10º ano, constatou-se apenas nos de ouvir, ler, escrever e de aquisição de conhecimentos gramaticais. Avaliar o domínio do falar do aluno só aparece no plano do segundo e terceiro ano. Concluímos que o fato dos planos serem um documento norteador do processo de ensino-aprendizagem, as lacunas detectadas podem comprometer o desenvolvimento das competências previstas por parte do aluno, bem como a prática do professor.
Descrição: BLUTE, Aguinaldo da Costa. O lugar da prática da oralidade nas aulas do ensino médio da Guiné-Bissau: uma abordagem a partir dos planos nacional do ensino de língua portuguesa. 2023. 20f. TCC - Curso de Língua Portuguesa, Instituto de Linguagens e Literatura, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-CE, 2023.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/5912
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