As lutas de libertação e os processos de descolonização nos países africanos de língua oficial portuguesa (1955-1975)

Abstract

Este trabalho estuda o processo colonial português na África, assunto que marcou o mundo e ganhou mais repercussão mundial a partir de década de 40 até meados de 70; nessa época houve mais envolvimento das organizações e países não africanos para colocar um fim na colonização europeia. Esse processo histórico marcou os atuais países: a Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, em diversas situações no que referem a uma nação independente. Os reflexos de colonialismo continuam vivos nas sociedades destes países, ainda hoje, desde a língua portuguesa que é imposta pelo colonialismo como língua da educação e o trabalho, os sistemas administrativos atuais destes países são do modelo português. Este trabalho procura trazer à tona os diversos parâmetros pelo qual este processo passou até chegar ao seu fim, à importância das lutas e a preservação histórica da libertação desses países. A importância da valorização identitária, através do qual os nacionalistas lutaram pelos seus povos, com intuito de resgatar a liberdade, o respeito, a voz e a verdadeira identidade africana aos povos africanos foi a grande motivação para a luta de independência.