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Título: O Inglês como instrumento do imperialismo: língua global e o processo de alienação
Autor(es): Duarte, Roseane Kellen dos Santos
Palavras-chave: Língua inglesa - Aspectos políticos
Língua universal - Aspectos sociológicos
Data do documento: 1-Nov-2018
Citação: DUARTE, R. K. S. (2018)
Resumo: À semelhança do latim na Idade Média, a língua inglesa “assume o papel de língua global ou língua franca, a língua da ciência, da tecnologia, da diplomacia, do turismo, que cumpre saber usar para maior sucesso na via profissional” (CRYSTAL, 2005, p.8). O espaço privilegiado do inglês resulta de políticas linguísticas adotadas e conquistadas pela Inglaterra no período da exploração colonial no mundo. As grandes potências econômicas mundiais, isto é, os Estados Unidos da América e a Inglaterra têm atraído o mundo com discursos e decisões que influenciam o resto do mundo. Essa atuação impulsiona a necessidade de aprender o inglês. A motivação para a pesquisa parte da constatação deste fenômeno que caminha para uma dominação imperialista e tendência à alienação que não é apenas linguística, mas também econômica, cultural e política. Desta forma, procura-se compreender as razões que impulsionaram o crescimento da língua, assim como o processo de alienação linguística que se verifica no mundo moderno em especial no Brasil. A pesquisa objetiva analisar o inglês como instrumento imperialista caracterizando as políticas linguísticas da sua implementação no mundo e em especial no Brasil. A pesquisa é relevante porque desperta a necessidade de observar a alienação linguística e a necessidade da valorização das línguas locais, cujo grande número está em perigo de extinção. A pesquisa discute a entrada do inglês e o seu impacto na sociedade moderna, explicando e argumentando o imperialismo inglês no Brasil e sua influência na vida dos brasileiros. Buscou-se debates teóricos que lidam com a temática através das discussões de Moita Lopes (2008), Crystal (2003, 2004, 2005), Timbane (2013), Calvet (2007), Severo (2015) entre outros. Os empréstimos e os estrangeirismos são marcas da presença inglesa no nosso português inclusive em produtos alimentícios industrializados (TIMBANE & COELHO, 2018). Para a pesquisa, utilizou-se o método qualitativo em que se aplicou um questionário como instrumento de coleta de dados. O questionário foi composto por 11 perguntas abertas que foram respondidas por quatro informantes que já tenham frequentado curso de inglês nos EUA. Da pesquisa se conclui que o inglês é uma língua global implementada em diversos países por imposição imperialista dos EUA e da Inglaterra como principais potências mundiais. No Brasil, o ensino médio não oferece conhecimentos suficientes para que o aluno possa conversar de forma plena no estrangeiro ou com estrangeiros, havendo necessidade de formação particular para quem pretende aprofundar e falar com competência a língua. No mercado de trabalho os profissionais procuram estudar em países onde o inglês é língua oficial para que possam praticar cada vez mais. Por outro lado, a pesquisa conclui que estamos sendo alienados, o que quer dizer que num futuro próximo a frequência do uso das línguas locais será reduzida em prol da inglesa que é a língua de oportunidades de crescimento profissional.
Descrição: DUARTE, Roseane Kellen dos Santos. O Inglês como instrumento do imperialismo: língua global e o processo de alienação. 2018. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa) - Instituto de Humanidades e Letras, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2018.
URI: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1265
Aparece nas coleções:Monografias - Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa (São Francisco do Conde)

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