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Título: Historiografia guineense: análise histórica dos processos da colaboração e resistência dos líderes nativos na época da colonização (décadas de 1885 a 1943)
Autor(es): Mendes, Virginio Vicente
Palavras-chave: Guiné-Bissau - Colonização
Guiné-Bissau - História - 1885-1943
Historiografia - Guiné-Bissau
Data do documento: 4-Set-2019
Citação: MENDES, V. V. (2019)
Resumo: A região conhecida como Senegâmbia, principalmente sua parte Meridional, em que se encontram atualmente Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conakri e Serra Leoa, pode ser percebida como uma parte do continente que no período anterior às invasões europeias possuía economia e cultura pujantes, sobretudo entre os séculos XII e XVI. Esta região possuía avanços conhecidos em várias áreas, além do contato com outras regiões do continente, pautado nas trocas e migrações. Tais aspectos propiciaram realizações surpreendentes em relação às questões políticas e sociais. Tais questões deram a esta região uma preponderância em escala mundial, seja em relação ao comércio de escravos, ou através dos comerciantes mandingas que instituíram rotas de comércio de produtos diversos, a exemplo de espelhos, contas, sal, pólvora, tecidos, entre outros. Esta região teve a presença de europeus já no período posterior ao século XV, que pagavam impostos para os seus líderes. Com o advento das guerras “ditas étnicas”, os futa-fulas invadiram o Kaabu, por volta de 1840, gerando uma tensão interna no seio dos reinos mandingas, que temiam o desequilíbrio desta região. Este trabalho objetiva examinar as interpretações construídas pelos historiadores a respeito dos atores citados durante o período mencionado. O objetivo central deste trabalho é também analisar a forma como esses historiadores descreveram o processo de resistência e colaboração na atual Guiné-Bissau, que veio dar lugar a administração direta no período colonial. Nesta senda, este trabalho procura examinar as diferentes visões historiográficas a respeito dos líderes africanos que permeiam as consequências da “mudança de conjuntura geral” do continente, haja vista que estes foram impelidos a abandonarem seus costumes, crenças, línguas e cultura, ou melhor, reinventa-los e adapta-los ao contexto vigente da época. O recorte temporal tem como delimitação as décadas de 1885 a 1943, momento em que ocorreu as primeiras tentativas de implementação da administração colonial, e que culminou com as guerras da pacificação e enfraquecimento das potências locais em detrimento das necessidades das potências coloniais, corroborando para a roedura do continente africano. Este trabalho também objetiva entender como diferentes historiadores, ao longo do tempo, perceberam e explicaram as relações dos processos de resistência e colaboração dos líderes nativos perante os contatos com outros povos, em especial os representantes das potências europeias, e de como eles compararam as reações dos líderes aos processos encetados após a imposição do poder colonial na atual Guiné Bissau. Este trabalho se baseia em revisão bibliográfica dos temas alusivos à história colonial da Senegâmbia e da Guiné-Bissau.
Descrição: MENDES, Virginio Vicente. Historiografia guineense: análise histórica dos processos da colaboração e resistência dos líderes nativos na época da colonização (décadas de 1885 a 1943). 2019. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2019.
URI: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1669
Aparece nas coleções:Monografias - Licenciatura em História (São Francisco do Conde)

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