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Título: Filosofia da ancestralidade e da educação: Exu como interpretação de práticas e significados nas culturas africanas e afro-brasileiras
Autor(es): Fernandes Júnior, Emílio dos Santos
Palavras-chave: Filosofia - Ancestralidade
Descolonização curricular
Exu
Filosofia no Brasil - Ensino
Guiné-Bissau
Data do documento: 25-Out-2022
Citação: FERNANDES JÚNIOR, E. S. (2022)
Resumo: Nesta dissertação, com base em nossa ancestralidade comum, analisaremos a Filosofia da Ancestralidade, a partir de significados e práticas culturais de tradições africanas e afrobrasileiras. São saberes, valores e práticas culturais preservados pelos nossos antepassados e intermediados pelo agenciamento de Exu: como força de contínuo movimento e recomeço civilizacional. Intenta-se, nesse mesmo sentido, o pensamento da Filosofia da Ancestralidade como agência de educação antirracista, descolonização do conhecimento, do currículo e do ensino de Filosofia no Brasil. Esboça-se, conforme esse intuito, a discussão da mandjuandadi, como uma manifestação cultural da Guiné-Bissau, baseada na tradição oral (oralitura), na qual as cantigas de ditos são criadas, ganham corpo, ritmo e performance (SEMEDO, 2000; 2010), tal como movimentação vital continuamente reinaugurada e revigorada na corporeidade de Exu. A pesquisa seguirá uma abordagem qualitativa, orientando-se pela descrição conceitual, explicativa e bibliográfica, com embasamento teórico balizado por aspectos epistemológicos, éticos, estéticos e políticos afrorreferenciados. Justificam-se a atualidade e a importância desse tema para a comunidade acadêmica e para todos os coletivos negros, especialmente para os povos brasileiros, no sentido de combate a todas as formas de racismos (étnicos, epistêmicos, religiosos, contra as matrizes e as presenças africanas de formação do povo brasileiro). O principal aporte teórico-conceitual desta dissertação é a Filosofia da Ancestralidade assentada em Exu: como agência de pensamento e prática filosófica. O pressuposto é o de contribuir para descolonizar o pensamento eurocêntrico ou “deseuropeizar” o currículo de Filosofia, sugerindo alternativas às/aos professoras/es e estudantes de Filosofia, na reconstrução de memórias e comportamentos de vida historicamente negados e apagados pelo ocidente, sobretudo no tocante ao respeito das ancestralidades negro-africanas guineenses e brasileiras.
Descrição: FERNANDES JÚNIOR, Emílio dos Santos. Filosofia da ancestralidade e da educação: Exu como interpretação de práticas e significados nas culturas africanas e afro-brasileiras. 2022. 141 f. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades. Instituto de Instituto de Humanidades (IH), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção, 2022.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3616
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