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Título: Análises físico-química e atioxidante da cera de abelha bruta (Apis mellifera)encontrada na região do Maciço de Baturité
Autor(es): Novo, Ramalho Raos Martins
Palavras-chave: Cera de abelha
Toxicidade
Antioxidante
Abelha (Apis melífera)
Data do documento: 15-Dez-2017
Citação: NOVO, R. R. M. (2017)
Resumo: A cera de abelha substancia oleosa que produzida pelas abelhas operarias que quando entra em contato com o ar ele se solidifica e forma uma lamina delgada. A cera de abelha (Apis melífera) muito utilizada na fabricação de cosmética e no revestimento de pílulas e confecção de pomadas. O estudo deste trabalho foi verificar as propriedades e aplicabilidade de lipídio encontrado na cera bruto de abelha (Apis melífera) para uso na medicina. Neste estudo foi utilizado a cera de abelha (Apis mellifera) bruto que foi obtida através de um apicultor da região do maciço de Baturité, no distrito de Aratuba, Camarão – CE. O período de coleta foi 20 a 25 de junho de 2016. As análises foram realizadas no Laboratório Biotecnologia e Ciências Naturais (LaBioCN) ou laboratório química orgânica e inorgânica na UNILAB. A cera de abelha bruto foi triturada e extraída utilizando etanol como solvente. Na sequência, o solvente foi evaporado com auxílio de um evaporador rotativo. Na análise físico-química foram realizados testes para verificar o índice de acidez através da titulação de uma base de hidróxido de sódio (NaOH), índice de saponificação através de uma titulação de uma ácido clorídrico (HCl) e o ponto de fusão do extrato através de um sistema montado. Os resultados das análises físico-química mostraram um índice de acidez de 11,4 mg KOH/g e índice de saponificação de 53 mg KOH/g com turbidez de saponificação entre 62 a 65 oC. A temperatura de fusão do extrato foi 62- 65 oC. O ensaio da toxicidade do extrato da cera de abelha (500, 250, 125, 62,5, 31,2 ppm) frente à larva Artemia salina não demonstrou mortalidade das larvas no período de 24 h, e no período de 48 h o extrato apresentou a 26,7 % da mortalidade. A análise contendo o controle negativo (água salina) apresentou 60% mortalidade, isso mostra que o extrato da cera de abelha não é considerado tóxico. Não foi possível calcular a dose letal 50% (DL50) devido ao baixo valor de mortalidade apresentado pelo extrato. A atividade antioxidante dos extratos foi determinada pelo método fotocolorimétrico in vitro realizada por meio do sequestro de radicais livres DPPH (2,2 difenil-1-picril-hidrazila). O extrato foi capaz de sequestrar o radical e mostrou atividade antioxidante com IC50 = 0,218 mg/mL. Logo em seguida, foi calculado o índice de atividade antioxidante com IAA = 1,72 mg/mL, onde apresentou atividade antioxidante forte. Com base nestes estudos pode-se afirmar que a cera de abelha tem boa qualidade por não ser tóxica frente a larva Artemia salina e também por ter apresentado a atividade antioxidante. Com estes resultados pode-se concluir que as propriedades apresentadas pelo extrato obtido fazem com que ele seja promissor para uso e aplicações na medicina popular
Descrição: NOVO, Ramalho Ramos Martins. Análises físico-química e atioxidante da cera de abelha bruta (Apis mellifera)encontrada na região do Maciço de Baturité. 2017. 43 f. Monografia (Graduação). Curso de Ciências da Natureza e Matemática, Instituto de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, 2017.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3809
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