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Título: Epidemiologia da dengue e sua relação com indicadores sociais e demográficos na macrorregião do maciço de Baturité entre 2010 e 2019
Autor(es): Silva, Émerson Costa
Palavras-chave: Dengue
Estudo ecológico
Indicadores socieconômicos
Perfil epidemiológico
Data do documento: 9-Jan-2023
Citação: SILVA, É. C. (2023)
Resumo: A dengue é uma aborvirose que apresenta uma grande prevalência ampla principalmente em países tropicais e subtropicais. Estima-se que ocorram, anualmente, no mundo entre 50 a 200 milhões de casos dentre os quais 20 mil culminam em óbito. A presença do vetor e a circulação dos quatro tipos de vírus no Brasil, configuram a dengue um contexto de transmissão endêmico e epidêmico em grande parte do território nacional. O Ceará já vivenciou várias epidemias e em 2015 com a introdução do vírus da Chikungunya e Zika, houve uma tripla epidemia no Estado com circulação autóctone. O maciço de Baturité apresenta características ambientais e climáticas que contribuem para a presença e permanência de vetores da doença. Fatores socioeconômicos e demográficos também são apontados como determinantes em relação à suscetibilidade de ocorrência de dengue. Diante disso, estudos que reflitam sobre a situação epidemiológica da dengue no maciço de Baturité e que investiguem sobre a existência de associações entre a ocorrência de dengue e aspectos socioeconômicos são fundamentais para compreensão da distribuição espacial. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico da dengue, buscando relações entre fatores socioeconômicos e demográficos com a incidência de dengue para os municípios que compõe a região do maciço de Baturité. Trata-se de um estudo descritivo, ecológico e retrospectivo. Os dados das notificações de casos prováveis da dengue no período de 2010 a 2019 foram obtidos a partir do SINAN, via DATASUS. As informações relativas aos municípios foram obtidas por meio do IPECE. Ocara foi o único município que apresentou não apenas um alto número médio de casos, como também uma alta incidência média. Os anos da série histórica analisada considerados epidêmicos foram: 2011, 2013, 2015 e 2016. Em relação à média de casos ao longo dos anos da série histórica analisada apenas o município de Guaramiranga apresentou uma média de casos numa escala de 0.0 a 10.0 casos. Entre 2010 a 2019, houve uma predominância de casos prováveis de dengue em: pessoas com idade entre 20 e 59 anos, que compõe a parcela da população economicamente ativa; indivíduos do sexo feminino; e pessoas que possuem o Ensino Fundamental Incompleto. Os municípios apresentaram uma correlação negativa moderada entre o número de casos e a densidade demográfica média, sugerindo que quanto menor foi a densidade demográfica média, maior foram os casos prováveis de dengue para cada município da região. Estudos futuros que busquem investigar a nível de individual a influência que aspectos sociais e demográficos possam exercer na incidência de dengue na região do maciço de Baturité, são importantes para compreendermos sobre o comportamento dessa doença ao longo dos anos na macrorregião.
Descrição: SILVA, Émerson Costa. Epidemiologia da dengue e sua relação com indicadores sociais e demográficos na macrorregião do maciço de Baturité entre 2010 e 2019. Monografia - (Licenciatura) Curso de Biologia,Instituto de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-Ceará, 2023.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/4324
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