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Título: Práticas alimentares de crianças menores de 24 meses no estado do Ceará
Autor(es): Santos, Bruna Kely Oliveira
Palavras-chave: Aleitamento Materno
Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente
Nutrição da Criança
Atenção Primária à Saúde
Data do documento: 7-Fev-2022
Citação: SANTOS, B. K. O. (2022)
Resumo: Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde uma alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução alimentar, em tempo oportuno, de alimentos apropriados que complementam o aleitamento materno. O aleitamento materno exclusivo é indicado até os seis meses de vida, e a introdução alimentar a partir desse período, quando a criança apresentar também os sinais de prontidão. Objetivo: Avaliar as práticas alimentares de crianças menores de 24 meses no Estado do Ceará por meio do sistema SISVAN-WEB. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido a partir dos dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional através do acesso aos relatórios públicos dos marcadores de consumo alimentar, no período de 2015 a 2020. A coleta dos dados foi realizada de outubro a dezembro de 2021, e os mesmos foram analisados no programa Excel e apresentados em tabelas. Foi realizada a análise descritiva com frequências, porcentagens e médias. Resultados e Discussão: Foi possível observar uma maior prevalência de crianças sob aleitamento materno exclusivo no ano de 2017 (55%) e menor prevalência no ano de 2020 (41%). Em relação a introdução alimentar de crianças entre 6 e 8 meses, o ano de maior prevalência foi o de 2015 (25%) e o de menor prevalência em 2016 (9%). Em relação às médias dos marcadores de consumo alimentar entre os anos de 2015 a 2020, observou-se os seguintes resultados: prática de aleitamento materno continuado (60,67%); consumo de alimentos ricos em ferro (18,33%) e vitamina A (53,4%); alimentos ultraprocessados (37,83%), bebidas adoçadas (22,83%), biscoito recheado, doces ou guloseimas (20,83%), hambúrguer e/ou embutidos (8,5%), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados (17,33%); diversidade alimentar mínima (69,67%) e frequência mínima e consciência adequada (72,17%). Conclusão: A partir dos dados analisados no SISVAN, constatou-se que a prevalência de AME no estado do Ceará durante os anos analisados ficou sempre próximo ou acima de 50%, perto da prevalência nacional. Já em relação a introdução dos alimentos percebeu-se que, muitas vezes, a introdução complementar teve início após os oito meses de vida da criança. Sobre as práticas alimentares entre seis e 24 meses de vida, houve um consumo considerável de alimentos ultra processados, doces, salgadinhos, dentre outros. Sendo necessário maior acompanhamento e orientação quanto às práticas alimentares saudáveis para esse período da vida da criança.
Descrição: SANTOS, Bruna Kely Oliveira. Práticas alimentares de crianças menores de 24 meses no estado do Ceará. Artigo - Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-Ceará, 2022.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/4449
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