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Título: A supressão da língua Biafada e a ausência de políticas linguísticas na Guiné Bissau
Autor(es): Dabó, Bacar
Palavras-chave: Supressão das Línguas
Línguas Étnicas da Guiné-Bissau
Quinara
Biafada
Data do documento: 7-Dez-2023
Citação: DABÓ, B. (2023)
Resumo: O fenômeno da ameaça da extinção dos idiomas tem ganhado atenção dos estudos de Sociolinguística e Ecolinguística. A internacionalização dos idiomas, impulsionada pela expansão colonial e depois pela globalização, acompanhada dos outros fatores como catástrofes naturais, genocídios, epidemias, migração, e a pressão das línguas oficiais e econômicas transformam parte dos idiomas em minoritários, causando o desuso, desvitalização e desvalorização, considerando que um idioma se sujeita à extinção quando seus falantes usam essa língua em um número cada vez mais reduzido nos domínios comunicativos ou deixam de transmiti-la de geração em geração, a situação em que se encontra a língua Biafada, surgiu a necessidade de investigar por meio de abordagem qualitativa e bibliográfica, os fatores que influenciam na supressão das línguas étnicas da Guiné-Bissau, nomeadamente a língua Biafada. Sendo um país multilíngue e intercultural, contendo mais de 20 línguas étnicas: Biafada, Manjaca, Papel, Mancanha, Balanta, Fula, Mandinga, Felupe, Bijagó, Djólas, Bayotes, Tandas, Bambaras, Nalus, Sussus, Cassancas, Saraculés, Padjadincas, Banhus, Banhucus, Djacancas, Soninkés, Nhómincas, Cobianas, entre outras, houve época em que estes grupos étnicos viviam em comunidades isoladas ou seja, havia pouca interação étnica entre as comunidades, o que lhes atribuía status das línguas sólidas e hereditária dentro das suas comunidades, deixando assim, pouca probabilidade de um falante nascer e crescer sem saber falar a língua do seu grupo étnico. Com o estudo, percebe-se que as interações étnicas forçadas pela colonização, luta pela independência nacional, escolarização e a urbanização pós-independência, culminando com ascensão e prestígio da língua portuguesa e o crioulo entre outros aspectos, ocasionaram a supressão das línguas étnicas da Guiné-Bissau. A língua Biafada sendo uma idioma utilizado oralmente, por todas as gerações, mas apenas alguns membros da geração o transmitem aos filhos, torna-se possível evidenciar que está perdendo espaços de uso em termo de números dos falantes; o que demanda a elaboração das estratégias que visem conscientizar os Biafadas na preservação e transmissão de seu patrimônio linguístico, começa no foco na oralidade - poesia étnica, lendas e mitos, história e na sistematização por meio da escrita.
Descrição: DABÓ, Bacar. A supressão da língua Biafada e a ausência de políticas linguísticas na Guiné Bissau. 2023. f31. TCC - Curso de Língua Inglesa, Instituto de Linguagens e Literaturas, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-CE, 2023.
URI: repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/5965
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