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Título: Desvendando a armadilha da desinformação: como as fake news podem contribuir para a resistência à vacinação da população adulta
Autor(es): Silva, Aleuda Maria Batista Frederico da
Palavras-chave: Fake news
Pandemia da covid-19
Hesitação vacinal
Data do documento: 11-Nov-2024
Citação: SILVA, A. M. B. F. (2024)
Resumo: Este estudo investiga a relação entre a disseminação de fake news durante a pandemia de COVID-19 e a resistência à vacinação em adultos de 18 a 60 anos, residentes em três localidades cearenses: Antônio Diogo, Acarape e Redenção. Com um enfoque em compreender a influência das notícias falsas na escolha de aderir ou não ao esquema vacinal, a pesquisa se estrutura a partir de um objetivo geral, com desdobramentos em três objetivos específicos: analisar o impacto das fake news na hesitação vacinal, avaliar as ações de conscientização por parte do poder público e realizar uma análise estatística detalhada dos resultados. A metodologia adotada é casuística e observa características tanto quantitativas quanto qualitativas, permitindo uma análise descritiva dos dados. Para a análise dos dados, foram utilizadas técnicas estatísticas descritivas e inferenciais, incluindo análise de correlação, regressão logística e teste de qui-quadrado, com o objetivo de identificar padrões e tendências. Ademais, como procedimento metodológico foi adotada a análise de conteúdo (Bardin, 2011). A fundamentação teórica deste trabalho baseia-se em autores como Recuero, Soares e Zago (2018), que analisam o impacto das redes de desinformação na sociedade brasileira, destacando as consequências das fake news na saúde pública. Ferreira e Costa (2021) discutem a relação entre desinformação e hesitação vacinal, evidenciando os desafios impostos às campanhas de imunização. Complementarmente, Medeiros e Santos (2020) exploram as implicações políticas e sociais da aceitação de vacinas em meio à disseminação de notícias falsas, enquanto Santos et al. (2022) destacam os efeitos das fake news na vacinação contra a COVID-19, reforçando a necessidade de estratégias educativas e políticas públicas eficazes. Os resultados da pesquisa sugerem uma conexão significativa entre a exposição a informações falsas sobre vacinas e a hesitação vacinal. Esse impacto é reforçado por fatores como baixa escolaridade, acesso restrito a fontes de informação confiáveis e características demográficas, como idade e gênero, que, segundo o estudo, contribuem para a vulnerabilidade às fake news. Além disso, verificou-se que a atuação do poder público municipal em ações educativas e de combate à desinformação foi considerada insuficiente pela maioria dos participantes, indicando uma lacuna na estratégia de comunicação institucional. Conclui-se que há uma necessidade urgente de políticas públicas mais efetivas para combater as fake news e promover a conscientização sobre a importância da vacinação.
Descrição: Desvendando a armadilha da desinformação: como as fake news podem contribuir para a resistência à vacinação da população adulta. 2024. 52f. Monografia - Curso de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-Ceará, 2024.
URI: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/7482
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