Mindará na Korson

Abstract

Este artigo procura dialogar com minha experiência dentro do (Movimento Cultural e Político) Hip-hop/rap, especificamente no movimento Mindará na korson . Objetivo é descrever como este grupo articulou as identidades locais e buscou através da música rap transformar a realidade da comunidade de Mindará. Recontextualizaremos a trajetória do grupo em diálogo com uma perspectiva pragmatista tendo como referências as abordagens pragmatistas da relação entre estética e educação propostas por autores como John Dewey e Richard Shusterman. Para atingir o proposito deste documento explicaremos sumariamente o conceito de experiência, que é pressuposto deste artigo e mostraremos o surgimento de movimento Mindará na korson (Mmk) como uma forma de desenvolver o orgulho da comunidade de Mindará através de Hip-hop, ou melhor, rap. A seguir, procuraremos delinear como a abordagem do movimento se amplia, buscando representar também Guiné-Bissau e o Pan-africanismo em suas canções. Esses passos dialogam e recontextualizam as três primeiras canções do movimento, (que estão disponíveis na internet como Videoclipes): N´tene nha bairro na korson significado em português (tenho meu bairro no coração), Es ki di nos (esta que é nossa) e África.