Use este identificador para citar ou linkar para este item:
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/5070
Título: | A identidade cultural no espaço escolar: estratégias educativas do PAIGC nas zonas libertadas para "reafricanização das mentes" em Guiné-Bissau |
Autor(es): | Mané, Nembali |
Palavras-chave: | Educação e Estado - Guiné-Bissau Guiné-Bissau - História - Assimilação cultural Partido Africano Independência de Guiné e Cabo-Verde |
Data do documento: | 12-Dez-2023 |
Citação: | MANÉ, N. (2023) |
Resumo: | O presente artigo objetiva analisar as estratégias educativas do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), liderado por Amílcar Cabral, nas zonas libertadas. Para alcançar esse propósito, recorremos ao método qualitativo e à pesquisa bibliográfica Gil (2003) e Macedo, Galeffi e Pimentel (2009). O país foi invadido pelos colonizadores, os quais durante cinco séculos estabeleceram a dominação econômica, política, cultural e ideologia em território guineense (Sané, 2018; Cá, 2000; Mendes, 2019; Jaló, 2020). Para efetivação deste projeto, foi necessária a violação de conjunto de direitos, entre os quais a desumanização, racialização, aculturação, catequização e ocidentalização dos africanos e consequente imposição de abandono das realidades africanas. Dessa forma, a educação era um dos meios para concretização desta ideação colonizadora. Por outro lado, a massa popular e o partido libertador lideraram várias formas de resistência contra violência colonial, entre aos quais se destaca a implementação da educação nas zonas libertadas que contradiz a educação lusa (Namone, 2020), uma educação voltada à realidade africana e guineenses em particular. Assim, para sua efetivação, o PAIGC adotou as seguintes estratégias na educação: democratização, africanização, mobilização, sensibilização, deselitização da educação, sincronização entre atividades escolares e do campo. Portanto, as referidas estratégias tiveram grande sucesso no processo da reafricanização por meio de uma abordagem afrocentrica da educação, na alfabetização da massa popular que, em poucos anos, superou a marca do colonizador (Cá, 2000). Foram sentidos os efeitos positivos nas autossubsistências das escolas, principalmente nas zonas rurais, como é o caso da região de Bafatá (Freire, 1978). |
Descrição: | MANÉ, Nembali. A identidade cultural no espaço escolar: estratégias educativas do PAIGC nas zonas libertadas para "reafricanização das mentes" em Guiné-Bissau. 2023. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2023. |
URI: | repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/5070 |
Aparece nas coleções: | Artigos - Licenciatura em Pedagogia (São Francisco do Conde) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2023_arti_nembalimane.pdf | 2023_arti_nembalimane.pdf | 390,12 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.